Hoje resolvi colocar essa postagem pois sei que muitos amigos blogueiros tem animaizinhos de estimação e talvez nunca tenham ouvido falar em Erlichiose. Pra ser mais direta esse nomezinho complicado aí é a doença do carrapato.
Em novembro do ano passado resolvi me presentear com uma yorkshire, era um sonho novo, porém já era um desejo em primeiro lugar nas prioridades que tinha para aquele mês. Só que infelizmente eu não conhecia o poder maléfico dos carrapatos. O meu cuidado com minha pequena Lupita era como se fosse um bebezinho, mas ao passear com ela pelo quintal ela teve a infelicidade de encontrar um "único" carrapato. Como era época de final de ano, na festa de Natal deixei ela solta pelo quintal e ela fuçava em pratinhos descartáveis em busca de comidas novas, já que só comia ração. Acontece que no dia 28 de dezembro a Lupitinha estava tristinha e só queria saber de ficar no colo e eu imaginava que ela tinha comido algo que tivesse lhe feito mal nos pratinhos da festa. Eu percebi que ela estava desanimada e decidi levar no veterinário no dia 29 e ela precisou ficar internada na clínica. Ela não vomitava e nem apresentava diarréia, mas não comia e nem brincava como antes. Gastei a parcela do meu décimo terceiro salário inteiro com presentes de Natal e a internação me custou 200,00 R$ além das diárias que eram 48,00 R$ e eu já nem tinha de onde conseguir dinheiro. Diagnóstico: Doença do carrapato! Como assim?? Ela só teve um único carrapato!! Isso mesmo, bastou um único carrapato para matar a minha nenenzinha. A veterinária fez de tudo, mas infelizmente depois de 2 dias ela já não andava mais e em 5 dias de internação ela morreu. Eu chorei demais!! Fiquei muito triste, precisei tomar o remédio pra depressão, recaí. Meu marido vendo minha situação me mandou comprar outra cachorrinha e dessa vez eu escolhi uma shih tzu, a Kiara. Vocês já devem ter visto fotinhas dela por aqui no blog.
Quando eu fui pro Suriname eu levei a minha Kiki e tive o maior cuidado com ela, já que no Suriname temos um vira-lata sem vergonha que durante a noite passeia pela rua. E deu certo, apesar de ter carrapatos por lá, nunca deixamos de cuidar da Kiara e evitar que eles chegassem nela. Na verdade alguns nojentos até chegaram, mas sempre retiramos direitinho.
Ao chegar no Brasil e mudar pra minha casa começou meu mais novo problema. Aqui em casa estava um verdadeiro criadouro de carrapatos e na primeira noite que vim dormir aqui com a Kiara ela sequer conseguia dormir. Logo pela manhã descobri o que tinha incomodado tanto minha shih tzu durante a noite: carrapatos. Tive um trabalhão para conseguir desinfestar minha nenem e todos os dias, apesar dos banhos com venenos e das pulverizações em casa, temos que olhar com cautela entre os pêlos buscando esses malditos parasitas. No dia 29 (por coincidência a mesma data em que a Lupita ficou internada) percebi que a Kiara estava tristinha também. Fiz as roupinhas dela e até comentei que ela nem queria levantar pra tirar fotos. Dessa vez as coisas estão diferentes. Eu percebi os olhos vermelhos e inchados e imaginei que os pelinhos estivessem entrando nos olhos, hoje pude ver que o olhos esquerdo está ficando esbranquiçado e eu fiquei desesperada em imaginar que minha bebê poderia estar ficando cega. Corri na veterinária e o diagnóstico é: doença do carrapato que ocasionou uma úlcera nos olhos. Comprei os remédios e a pomada para os olhos e hoje mesmo comecei o tratamento. O processo é demorado e se tratado direitinho ela ficará bem e nem perderá a visão. Estou tentando não chorar, mas a vontade e a tristeza estão grandes. Torçam pra que a minha Shi Kiara fique bem e por favor cuidem de seus bichinhos! Não cuidem de seus cachorros como se cuida de batata, tudo jogado pelo quintal sem nenhuma atenção, se você não tem tempo para isso melhor nem tentar. Assim como muitos não querem um cachorro vira-lata, muitos cachorros não querem um dono vira-lata também. Cuide do seu animalzinho com amor!! Eu amo minha kikizinha!!
Carrapatos |
Como agem, como tirá-los da pele de seu cão e que produto usar Na primavera, com a chegada do calor, também aparecem os carrapatos. Para poder reproduzir-se, a fêmea precisa de sangue e seu cão é um de seus hospedeiros favoritos . O carrapato espreita em zonas com bastante vegetação, jardins, parques, terrenos baldios. Assim, seu cão deve encontrá-los facilmente quando sai para passear. Alguns dados técnicos sobre os carrapatos: • As espécies mais comuns são: Rhipicephalus sanguineus, Ixodes ricinus, Ixodes hexagonus e Dermacentor reticulatus. • Medem entre 0,35 e 1,5 centímetros • Uma fêmea adulta coloca entre 2.000 e 4.000 ovos. • Estes ovos podem sobreviver até três anos no meio ambiente. • Quando jovens têm seis patas, mas na idade adulta crescem mais duas patas. • Os carrapatos se escondem até em árvores à espera de um hospedeiro. Quando um cão se aproxima de um carrapato, o danado saltará em cima dele, caminhando por sua pelagem até chegar a seu lugar favorito, que costuma ser: • A região das orelhas • Entre os dedos do pé • Próximo aos olhos, nuca e pescoço São nesses lugares que a pele do cão é mas fina e com maior fluxo sangüíneo. Se o cão não for tratado com um produto antiparasitario é normal encontrarmos carrapatos. Não se preocupe, não tem nada a ver com a higiene do cão. Um simples passeio é suficiente para que seu cão tenha carrapatos. Não há cão no Brasil livre desses bichos. De qualquer forma, é provável que não detecte o carrapato se não procurar. Seu sucesso evolutivo está justamente no fato de passarem desapercebidos. Quando picam seu cão, ele não sente, pois, antes de introduzir sua boca, parecida com um estilete, o carrapato deposita uma pequena quantidade de saliva com propriedades anestésicas. Ao picar não causará nenhuma dor. Mas ainda assim, a picada causará danos. Danos causados pelo carrapato: • Lesões de pele causadas pela ação mecânica da mordida • Efeitos tóxicos, já que a saliva do carrapato contém enzimas e neurotoxinas que pode provocar paralisias, • Debilidade e anemia, ao consumir grandes quantidades de sangue, • Transmissão de outras doenças. Encontrei um carrapato no meu cão, como faço para tirá-lo? Em primeiro lugar, arrancar o carrapato é contraindicado. O máximo que fazemos é eliminar parte do corpo, sendo que o resto fica ainda aderido ao cão, podendo provocar infecções. O ideal é aplicar umas gotas de vaselina ou parafina ao redor, esfregá-lo um momento até que amacie um pouco a pele e depois tentar retirá-lo suavemente. Depois podemos nos desfazer do carrapato colocando-o no álcool para que não escapem os ovos e morram. É importante lavar as mãos depois de manipulá-los. Também existem instrumentos especiais para a extração do parasita, como pinças de carrapatos, que podem ser adquiridas em lojas especializadas. Quais são os melhores produtos contra os carrapatos? Há vários produtos no mercado que funcionam muito bem. Os mais vendidos são Frontline e Scalibor. Frontline também protege de pulgas e Scalibor frente à leishmaniosis. A proteção mais completa oferece a combinação Scalibor com Frontline. |
enviado por apascs.weblogger.com.br
Tudo que você precisa saber sobre a Erlichiose
O que é a Erliquiose canina?
A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil.
A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil.
Como o cão é contaminado?
A transmissão entre animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato. O parasita irá infectar os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de defesa do organismo.
A transmissão entre animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato. O parasita irá infectar os glóbulos brancos do sangue, ou seja, as células de defesa do organismo.
Qual é o vetor da doença?
O principal vetor da enfermidade é o carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus). No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados. O mesmo carrapato pode transmitir a babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.
O principal vetor da enfermidade é o carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus). No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados. O mesmo carrapato pode transmitir a babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.
Quais são os sinais clínicos da Erliquiose?
Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes). Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes). Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
Como a Erliquiose é diagnosticada?
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região, podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados.
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região, podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados.
Como tratar?
O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.
O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.
Qual a duração do tratamento?
Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra quando do início do tratamento. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas.
Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra quando do início do tratamento. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas.
Qual o prognóstico da doença?
O prognóstico depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da terapia. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.
O prognóstico depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da terapia. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.
Como prevenir a doença?
A prevenção da doença é muito importante nos canis e no locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.
Esta doença pode ser transmitida para o homem? Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.
A prevenção da doença é muito importante nos canis e no locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.
Esta doença pode ser transmitida para o homem? Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.
3 comentários:
Olá Nikita Bom te ver comentando de novo, sentir seu carinho de sempre. Eu sei ke vc me visita sempre que pode. Eu tendo vindo menos por aqui, tenho me atarefado muito nos blogs. Já perdi selos, não dou conta amiga, kkkk. Hj minha net tá osso, meu msn já caiu d+ como nunka aconteceu. Já mandei e-mail p/ revem esse problema da net lenta, pq kando fika assim o sinal para. Espero que dia 7 fike normal, é dia de festa né??? Agora sim!!!!
Um beijo pra vc bem especial.
:D
Oi amor, que bom que dessa vez vc conseguiu perceber logo o que sua filhota tem, graças deus nunca tive esse problema, minha Hannah as vezes aparece com um carrapato, mas cuido logo me tirar, nunca tivemos problemas por causa deles, ainda bem, ne?!
Mas tudo vai ficar bem com a Kikizinha, estou torcendo por isso, viu?!
Saudadesssssss
Xeruuuuuuuu
Olá Nikita,
Eu de volta...amiga,obr pela sua visita ao meu cantinho. Sabe, a minha caixa de comentários "desapareceu", mas pode-se comentar após cada nova postagem. Algum problema, que de tanto procurar resolver, desisti. Coloquei meu email bem à vista e há tb aquele mural de recados na side bar direita. Aproveito para lhe dizer: seu blog é liiiinnndo! Cheio de idéias criativas. Gosto muito deste seu cantinho. Um abr da amiga, Ramana!
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